No cenário atual do Brasil, com a explosão de casos de dengue e o aumento das infecções por COVID-19, torna-se crucial entender as diferenças entre os sintomas dessas doenças. Ambas causadas por vírus, mas transmitidas de formas distintas, a dengue e a COVID-19 podem apresentar sinais iniciais semelhantes, como febre e mal-estar, mas há características específicas que as diferenciam.
Transmissão
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, enquanto a COVID-19 se espalha por via aérea, através do contato próximo com pessoas infectadas, por meio de tosse, espirro ou até mesmo pelo toque, conforme explicado pelo infectologista Moacyr Silva Júnior, do Hospital Albert Einstein.
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Sintomas Distintivos
Dengue
Os sintomas clássicos da dengue incluem:
- Febre alta, frequentemente acompanhada de dor no corpo, dor atrás dos olhos, mal-estar e prostração.
- Ausência de sintomas respiratórios, como coriza, tosse e expectoração.
- Sinais de alarme que podem surgir após a diminuição da febre, indicando potencial agravamento, como vômitos recorrentes, dor abdominal, manchas pelo corpo e desidratação.
COVID-19
A COVID-19, por outro lado, manifesta-se predominantemente como uma infecção respiratória, com sintomas que podem incluir:
- Tosse, dor de garganta e obstrução nasal, com ou sem febre.
- Calafrios, dores musculares, fadiga e dor de cabeça.
- Em casos graves, desconforto respiratório, pressão no tórax, e necessidade de suporte respiratório.
Recomendações Médicas
O tratamento para ambas as doenças requer cuidados específicos e, em muitos casos, pode ser realizado em casa, com acompanhamento médico à distância. Entretanto, o infectologista alerta para os perigos da automedicação, especialmente em casos de dengue, onde medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS) são contraindicados devido ao risco de hemorragias.
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Dengue
- Importante hidratação oral, com ingestão recomendada de até três litros de líquidos por dia.
- Uso de analgésicos como dipirona para alívio da dor.
COVID-19
- A dipirona pode ser utilizada para alívio dos sintomas, junto com lavagens nasais com soro fisiológico.
Conclusão
Diferenciar a dengue da COVID-19 é essencial para um tratamento adequado e para a prevenção de complicações. A observação atenta dos sintomas e o acompanhamento médico são fundamentais, especialmente em um contexto onde as duas doenças circulam simultaneamente. Evitar a automedicação e seguir as orientações de profissionais de saúde são passos cruciais para garantir a recuperação e minimizar os riscos associados a ambas as condições.
